quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

O PRIMEIRO ANÚNCIO

A imagem acima é a reprodução do primeiro anúncio da Dodge D100, ainda não lançada, publicado na Revista Seleções do Readers Digest, em junho de 1969.
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O anúncio destaca os motores V8 de 196 cv de potência, ainda que historicamente toda a comunicação da empresa falasse em 198 cv.
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Note que a D100 apresentada no material é uma versão Luxo, com frisos laterais, além das calotas e grade cromados; as rodas pintadas na cor da carroceria.
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terça-feira, 27 de janeiro de 2009

CATÁLOGO - 2


Mais duas imagens do mesmo material do post anterior. Note que na versão luxo as rodas são brancas, mesma cor utilizada na versão standard, que repete o branco na grade e nos parachoques.

Embora o texto fale que a "Pick-up Dodge Luxo" tenha espelho retrovisor de ambos os lados, a versão standard da foto também tem. Alguns outros pontos possíveis de observar nas fotos: ambas têm os letreiros "Dodge 100" nas laterais; a standard tem um "dashpad" pequeno (aquela cobertura almofadada do painel), cobrindo apenas a parte superior do quadro de instrumentos, enquanto na Luxo a almofada cobre todo o painel; o banco da versão standard é revestido de material vermelho.

Segundo o texto, a "mais requintada Pick-up do Brasil" tem volante de carro de passeio, rádio e acendedor de cigarro.

Curiosamente, ambas estão com a mesma placa: NT-3197, de São Paulo, SP.

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CATÁLOGO

A foto acima é de um material oficial da Chrysler do Brasil. Não há qualquer referência quanto ao ano de produção, mas é importante notar que a D100 Luxo da foto apresenta rodas pretas e pneus faixa branca.
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Outro ponto interessante é a ausência do letreiro lateral "D100", padrão dos modelos da marca. Note que a denominação abaixo da foto é "Pick-up Dodge / Pick-up Dodge Luxo". Nada de D100.
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segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

MADE IN BRASIL, MADE IN USA

AS NACIONAIS

As D100 produzidas no Brasil sempre tiveram a mesma configuração de mecânica, ou seja, motor V8, câmbio de três marchas com alavanca na coluna de direção, quatro freios a tambor sem assistência, direção mecânica e só.

A única variação mais marcante foi a versão Luxo, que tinha detalhes cromados e frisos laterais de alumínio similares aos usados nas versões luxuosas norte-americanas.

A pickup Dodge D100 nacional foi lançada em 1969, ocasião em que a Chrysler do Brasil lançou também o Dodge Dart. Logo viriam os caminhões D400, P700-A e D950-S, da mesma família da D100, mas com motorização diesel MWM ou Perkins.

Contando basicamente com o mesmo motor que equipava os carros de passeio da montadora, a D100 concorria com as Ford F-75 (menor e mais barata); Ford F-100 e Chevrolet C-1404 (depois C-10), ambas do mesmo porte da Dodge porém com mais tradição no mercado; Toyota Bandeirante (mais para "jipe" e com motor diesel) e VW Kombi 1500, preferida no uso urbano.

O utilitário da Chrysler , ao contrário dos concorrentes, não conseguiu se consolidar no mercado, razão pela qual a empresa deixou de produzí-la localmente em 1971. Consta que o modelo foi montado em CKD vindo da Argentina de 1976 a 1978, exclusivamente para frotas públicas, em pequenas quantidades.

Há também algumas referências imprecisas de outros modelos de D100 vendidas no Brasil em anos posteriores, com certeza trazidas da Argentina e "nacionalizadas".

AS NORTE-AMERICANAS

As D100 produzidas e comercializadas no Brasil eram derivadas das D100 norte-americanas, fabricadas lá entre 1961 e 1971, dando lugar posteriormente às Dodge Ram, denominação existente até hoje. No tempo em que foi produzida no Brasil, a D100 não sofreu qualquer alteração de desenho e mecânica, muito diferente do que aconteceu nos 10 anos em linha nos EUA.

Lá ocorreram pelo menos seis alterações na dianteira (basicamente grada e capô), muitas versões entre econômicas e luxuosas, culminando em 1970 e 1971 com uma série esportiva denominada "Dude", com motor 383 V8 de 258 cv. Além da potência, a mais interessante das D100 produzidas tinha opções de cores "berrantes", como se dizia na época, entre elas o verde típico da marca.

A D100 foi produzida nos EUA também com motor seis cilindros em linha (225 pol3 e 140 cv), opções de câmbio manual de três ou quatro marchas e automático de três marchas; caçamba longa ou curta; além de cabine dupla, duas opções de entre-eixos e caçamba com laterais "lisas" (semelhante às brasileiras), denominada Sweptline ou "step-side", com paralamas proeminentes.

Em alguns anos teve capota de vinil, diferencial auto-blocante, condicionador de ar e tração 4 x 4. Muito diferente do que ocorreu no Brasil. Aqui no blog detalharemos os modelos nacionais e importados. Acompanhe.
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